A eternidade de Pelé, o maior jogador de futebol da história, já estava decretada antes mesmo de sua morte, que aconteceu na tarde dessa quinta-feira (29/12), em decorrência a falência de múltiplos órgãos. O Rei do Futebol contabilizou conquistas durante seus 82 anos de vida que ficaram marcados nas memórias dos torcedores e, felizmente, em lugares palpáveis.

O Museu Pelé, construído em Santos, São Paulo, é um desses locais que traz relíquias do craque. Prêmios e presentes que foram colecionados durante os 21 anos de carreira estão posicionados em espaços com a mesma importância da moeda de 400 réis que Edson Arantes recebeu quando criança ao trabalhar como engraxate. A caixa do ofício também está exposta.

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O museu tem três blocos dentro do casarão do Valongo, no largo Marquês de Monte Alegre, e abriga cerca de 2.500 peças históricas do Rei. Na curadoria do acervo, Pelé fez apenas a exigência de colocarem objetos da sua infância para compor sua trajetória.

Sendo assim, o rádio de pilha do pai João Ramos do Nascimento, o Dondinho, a bola de meia que servia como instrumento nas peladas de rua e o cofre de madeira foram colocados ao lado da réplica da taça Jules Rimet, da Copa do Mundo (o único atleta a receber uma da Fifa), e outras medalhas.

O local ainda tem espaços interativos, auditórios e exposição de fotos históricas. No museu, é possível simular a cobrança do pênalti que fez com que Pelé chegasse a marca de mil gols.

Além de Santos, a cidade de origem do Rei, Três Corações (MG), tem uma réplica da casa em que ele morou com a família quando criança. O local foi inaugurado em 2012 e construído a partir de memórias de dona Celeste, mãe de Pelé, uma vez que não há registros fotográficos da moradia.

A casa tem quatro quartos pequenos e uma cozinha com fogão a lenha. Do lado de fora, um banheiro de madeira termina de compor a residência. Na cidade, o local fica na rua que recebeu o nome do ex-jogador.

O velório

O velório do Rei do Futebol, confirmado pelo Santos, começa às 10h da próxima segunda (2/1), na Vila Belmiro. A cerimônia será aberta ao público e seguirá até as 10h de terça (3/1). Logo após, um cortejo sairá do local e passará em frente à casa de Celeste Arantes, mãe de Pelé.

O caixão será posicionado no centro do gramado da Vila Belmiro, para que haja muito espaço a todos que quiserem prestar as últimas homenagens ao Rei do Futebol.

Os torcedores que quiserem se despedir do Rei Pelé terão de entrar pelos portões 2 e 3, com saída pelos 7 e 8. Autoridades terão acesso pelo portão 10.

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