Uma vez mais: o ser humano (cada vez mais desumano) tem o direito de se expressar. Desde que respeitando as pessoas. Todas elas.
Amor nunca é demais. E tem de sobra. O que falta mesmo é respeito ao planeta. Se tivéssemos mais gente respeitando as outras, e os pensamentos e práticas distintas, teríamos menos problemas no planeta. Ou mais soluções.
Por “excesso” de amor criamos guerras. Brigas. Conflitos. Quizílias. De tanto amar uma terra ela é invadida. De tanto amar uma religião se desrepeita a outra. De tanto amar armas se sai atirando e ameaçando.
De tanto amar e armar um candidato (ou odiar o outro) se usa o clube como se fosse dele (por mais que muito do Athletico vencedor se deva a ele). O que Mário Celso Petraglia fez ao obrigar as redes sociais do Furacão a republicarem um post do Facebook de MCP pedindo voto a um dos candidatos no DIA SEGUINTE AO JOGO MAIS IMPORTANTE EM 98 ANOS DO CLUBE só não é mais absurdo e aberração por ser mais uma carlazambellice dele.
Reitero: não se deve confundir o clube com seus dirigentes. NUNCA. O fato de MCP defender um candidato não significa que o Athletico seja INTEIRO a favor de um - ou contra o outro.
Mas JAMAIS, em tempo algum, uma associação pode levantar uma bandeira sem ser a própria. Ainda mais uma bandeira eleitoral e partidária.
Se MCP exortasse a torcida a votar democraticamente em quem quisesse, palmas. Como fez a Democracia Coríntiana se manifestando pela redemocratização do Brasil (e não apenas em um candidato), de 1982 a 1984.
Agora, não. O líder do Athletico fez proselitismo eleitoral fazendo boca de urna em nome de um candidato. Não importa qual.
É deplorável.
Não é por ele não ter sido o meu candidato. Mesmo se fosse o meu. Um clube não pode se prestar a isso. Seu dirigente, mesmo se fosse o dono, também não.
Ainda mais na véspera de decisão tão merecida e importante.
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