Erling Haaland chegou com tudo no Manchester City. Se ainda não participa tanto da construção de jogo e às vezes toca pouco na bola, como muitos atacantes de Pep Guardiola, não dá para reclamar da sua produção: 14 gols em 10 jogos. Um aproveitamento que surpreende até o próprio norueguês, que esperava fazer gols, mas não tantos e tão rapidamente.
Haaland passou em branco em sua estreia contra o Liverpool na Supercopa da Inglaterra, depois fez gol em todos os jogos que disputou, menos na goleada contra o Bournemouth na segunda rodada do Campeonato Inglês. Pela Premier League, marcou 11 vezes em sete rodadas.
“Você chega ao Manchester City como um atacante que adora marcar gols e já fez muitos gols. O City fez 100 gols no ano passado, então é claro que eu vou fazer gol. Não poderia dizer isso na frente da câmara porque pode ser interpretado incorretamente. Então não estou surpreso por estar marcando, mas 14 gols e ainda não é nem outubro… eu não esperava isso”, disse, em entrevista ao serviço de streaming Viaplay, que produziu um documentário sobre a decisão de Haaland.
O pai de Haaland, Alfie, disse ao documentário que o Manchester City estava no topo da lista de candidatos, seguido por Bayern de Munique, Real Madrid e PSG. Um dos pontos considerados era se o time precisava de centroavante. O Bayern tinha Lewandowski, e o Real Madrid, Karim Benzema, além de estar interessado em Kylian Mbappé na época das negociações. Haaland acrescentou que nunca se transferiu por causa de um treinador, mas a possibilidade de trabalhar com Guardiola foi um bônus.
O atacante estava com a seleção norueguesa na última semana. Perdeu para Eslovênia e para Sérvia e não conseguiu o acesso à primeira divisão da Liga das Nações. A Noruega também não ganhou vaga na Copa do Mundo, embora Haaland tenha feito 15 gols em suas últimas 13 partidas pelo time nacional.
Por Bruno Bonsanti na Trivela
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