Antes de a bola rolar no “Luna Park” (gramado “lunar” de crateras propositadas e “dolosas” de Liniers que “lembra” famosa casa de shows em Buenos Aires…), o Vélez vinha de uma série de 12 jogos sem vitória no Argentinão (onde é vice-lanterna). Flamengo não perdia havia 14 jogos. E, desde então, quando raras vezes não jogou bem (mesmo com o time B), ganhou.
E, quando jogou muito, faz o que fez em noite histórica na Argentina. Meteu um 4 a 0 que podia ser 6 ou 7. Foi um placar “mínimo” pelo máximo de bola que tem jogado o Flamengo. Jogando lindo e, o que é melhor, atuando com seriedade. Sem deixar o rival jogar. E sem firulas. Apenas beleza.
Marcando lá em cima desde o começo. O Vélez, que não está bem, e foi ainda pior, tentava sair jogando e entregava a bola para um Flamengo com fome e sede. Gabi e Pedro lá na frente, e ER, Arrasca e João Gomes muito próximos aos dois na frente.
O resultado foi tão impressionante quanto até “esperado”. Fazendo o Flamengo repetir as proezas e os placares como visitante do Santos na semifinal de 1963 contra o Botafogo no Rio, e do Boca em 2003 em Cali, contra o América.
Foram 12 chances rubro-negras e apenas quatro concedidas. Uma delas muito estranha que Santos quase foi entregue pelo golpe de vista da bola que bateu na trave na falta cobrada pelo ótimo Orellano.
Mas, no mais, desde o primeiro gol de Pedro, no belo cruzamento de Léo Pereira, o que se viu (mais uma vez) foi um concerto de futebol. Digno da casa de shows Luna Park. Digno do que tem feito o Flamengo de Dorival. Cada vez mais próximo daquilo que o time de JJ fazia em 2019. E com mais elenco para “brincar”. E mais do que louvável consistência defensiva.
Se você não é Flamengo, tente relativizar o que você não gosta do clube. Mas se você gosta de futebol, não tem como não se apaixonar.
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