O Fortaleza abriu o placar e o momento parecia favorável até para ampliar a vantagem, mas levou o empate do Estudiantes e não conseguiu ir além do empate por 1 a 1 no Castelão. Agora, para ganhar seu primeiro mata-mata de Libertadores na história, precisará buscar o resultado em La Plata na próxima semana.

Apesar da sensação de que poderia ter saído com um melhor resultado, a atuação do Fortaleza foi interessante, especialmente dado o contexto. Além da inexperiência nesse tipo de jogo, a situação no Campeonato Brasileiro é apenas ligeiramente melhor, com a vitória sobre o América Mineiro e depois forçando o Atlético Mineiro a uma virada heroica – que não adianta muita coisa à tabela, mas marca um desempenho melhor.

O técnico Vojvoda armou seu esquema preferencial, com três zagueiros. Anthony Landázuri compôs o tridente com Titi e Marcelo Benevenuto. Ronaldo e Zé Welison cuidaram do meio do gramado, flanqueados por Juninho Capixaba e Yago Pikachu. Lucas Lima fez a ligação para Moisés e Silvio Romero. E pouca coisa aconteceu no primeiro tempo.

Marcelo Boeck fez uma boa defesa em finalização de Leonardo Godoy, aos 23 minutos, e logo depois Romero chegou a marcar, mas estava em posição de impedimento. Perto do intervalo, o ataque tricolor começou a fluir melhor. Landázuri pegou a sobra de cabeçadas de Benevenuto e girou batendo com perigo. Pikachu saiu nas costas da defesa e não alcançou o cruzamento fechado de Ronald por pouco.

A melhor jogada saiu dos pés de Moisés. Uma linda jogada. Dominou na intermediária, girou em cima da marcação, atacou o espaço, ganhou a dividida na entrada da área e passou pelo goleiro antes de bater de perna esquerda. Não marcou apenas porque Fernando Zuqui se esticou para cortar em cima da linha.

Mas o gol saiu no começo da etapa final. Jogada de Juninho Capixaba no contrapé do Estudiantes pela esquerda terminou com o passe para Romero, pela direita da grande área. Ele não bateu muito bem, de perna esquerda, mas a bola bateu em Noguera, pegou uma curva e enganou o goleiro Mariano Andújar.

O gol deu um ânimo aos donos da casa, que pareciam preparados para ampliar, mas em oito minutos, tudo mudou. Inclusive os jogadores. O técnico Ricardo Zielinsky colocou Benjamín Rollheiser e Leandro Díaz em campo, aos 16 minutos. Dois minutos depois, Rollheiser deu lindo passe na esquerda para o cruzamento de Emmanuel Más. Díaz, dentro da área, pegou meio de canela, mas fez a bola passar por todo mundo e empatou.

Vojvoda mexeu, com a entrada de Romarinho no lugar de Landázuri, depois com Lucas Crispim e Felipe. Tentou pressionar, sem muita criatividade. O Estudiantes leva perigo nas esticadas mais objetivas nas costas dos cearenses. Apenas nos acréscimos a torcida da casa gritou “uuuuh”. Pikachu cruzou da direita, o desvio subiu e caiu para Crispim bater de perna direita. Mas no lado de fora da rede.

Por Bruno Bonsanti na Trivela



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