Publicado em O Pachuca tentou, mas o Atlas é quem conquista o título mexicano pela segunda vez seguida
O Atlas conquistou o seu segundo título consecutivo da Liga MX neste domingo, após perder para o Pachuca por 2 a 1, mas vencer no placar agregado por 3 a 2, já que tinha vencido a partida de ida por 2 a 0. Em 2021 o Atlas encerrou um jejum de 70 anos sem um título do Campeonato Mexicano e aproveitou a boa fase para emendar um segundo título seguido.
Os dois jogos da final foram bastante movimentados e tudo ficou aberto até o final. O Atlas, comandado por Diego Cocca, voltou ao topo do futebol mexicano. O Pachuca tentava o seu primeiro título desde o Clausura de 2016 e vinha com fome, mas não conseguiu.
O Pachuca conseguiu ganhar o jogo e começou muito bem aos oito minutos. Romário Ibarra, atacante equatoriano de 27 anos, marcou um belíssimo gol. Em jogada pela ponta esquerda, ele passou pela marcação e bateu bonito na bola para tirar do goleiro e abrir o marcador no Estádio Miguel Hidalgo.
Por muito pouco o Atlas não empatou pouco depois, aos 10 minutos, em um bate-rebate dentro da área que foi salvo em cima da linha Gustavo Cabral. O Pachuca reclamou um pênalti aos 25 minutos e o árbitro foi chamado pelo VAR para avaliar. Após a revisão, porém, o árbitro não marcou a penalidade e o jogo seguiu 1 a 0 para os mandantes, que precisavam de outro gol para igualar o placar agregado.
No final do primeiro tempo, aos 43 minutos, outro lance polêmico, com pedido de pênalti para o Atlas após um chute forte que o zagueiro teria bloqueado com as mãos. Depois da chamada do VAR, o árbitro apontou a marca da cal: penal para os visitantes. Julio Fursch cobrou com tranquilidade e categoria para empatar o jogo: 1 a 1.
A confusão que aconteceu neste final de primeiro tempo fez com que houvesse nove minutos de acréscimos. E a confusão gerou outro lance importante no jogo. O Pachuca seguia pressionando e tentando o gol. E aos 53 minutos de partida, achou: Víctor Guzman fez um cruzamento perigoso e preciso que Nicolás Ibáñez cabeceou para o fundo da rede: 2 a 1. Assim acabou o primeiro tempo.
Ficou tudo para o segundo tempo do segundo jogo. O Pachuca precisando de um gol, o Atlas precisando só não sofrer esse gol para sair com a taça. Era de se esperar que as coisas ficassem quentes. Logo nos primeiros minutos de partida no segundo tempo, o Pachuca colocou pressão e quase marcou aos 10, em uma jogada pela direita que a bola passou quase em cima da linha, sem ninguém para tocá-la para o fundo da rede.
A reta final ficou ainda mais tensa porque, aos 38 minutos, houve uma falta que não ficou clara inicialmente de quem tinha sido. Mas o árbitro foi chamado pelo VAR, porque Anibal Chalá deu uma entrada dura. Após rever o lance, o árbitro voltou a campo e mostrou o cartão vermelho para o jogador do Atlas. O time defenderia a vantagem que tinha com um a menos nos minutos finais.
Os Tuzos tentaram até o final, pressionando, mas o Atlas conseguia se defender bem e conseguiu segurar a vantagem até o apito final. Os comandados de Diego Cocca ficam com a taça de forma sofrida, mas merecida.
O Atlas precisou de uma campanha pesada para chegar à final. O time foi o terceiro colocado na fase de classificação, atrás justamente do Pachuca e Tigres. No mata-mata, o time passou pelo Chivas, em um clássico de Guadalajara, em um placar agregado por 3 a 2, depois venceu um duelo emocionante com o Tigres ao vencer por 3 a 0 na ida e perder por 4 a 2 a volta, e enfim a final com o Pachuca. Foram dois jogos dos mais movimentados e que o Atlas mostrou uma capacidade enorme de copar no momento decisivo.
Foi apenas o terceiro título mexicano do Atlas, depois do triunfo na temporada 1950/51 e do Apertura de 2021. O Clausura de 2022 coroa um trabalho bastante bem-sucedido de Diego Corra, que treinou também o Racing, o Millonarios, da Colômbia, o Tijuana e o Rosario Central. Ele está no Atlas desde 2020 e já entregou dois títulos mexicanos.
Por Felipe Lobo na Trivela
Fonte: Trivela....from Trivela https://ift.tt/dYkmxiT
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